Não é pacífico mas consegue-se viver o lado morno da vida. Nos dias mais frios remexem-se as incertezas, nos mais quentes sublinham-se-lhe os contornos… Deseja-se uma coragem que não se tem, uma honestidade que não se consegue. Corpo e alma atormentados, aprisionados em vidas que não somos capazes de rasgar.
Quebrarmo-nos, e escolhermos uma parte de nós, não é tão fácil como poderia ser se a vida nos confrontasse num outro tempo. O tempo certo. Quando tudo é claro e inofensivo em vez de ser uma batalha.
Sente-se na pele a felicidade que vivemos como sendo relativa. Pequena quando comparada com a que ansiamos verdadeiramente viver. E nós? nós descobrimo-nos muito mais vulneráveis do que acreditávamos ser.
Pic.by bjorke
Quebrarmo-nos, e escolhermos uma parte de nós, não é tão fácil como poderia ser se a vida nos confrontasse num outro tempo. O tempo certo. Quando tudo é claro e inofensivo em vez de ser uma batalha.
Sente-se na pele a felicidade que vivemos como sendo relativa. Pequena quando comparada com a que ansiamos verdadeiramente viver. E nós? nós descobrimo-nos muito mais vulneráveis do que acreditávamos ser.
Pic.by bjorke
5 comentários:
"E nós? nós descobrimo-nos muito mais vulneráveis do que acreditávamos ser."
Nós descobrimo-nos!
Esta é a parte verdadeiramente importante!
Muito bom este teu texto,
Esta tua reflexão.
Um Beijo meu
Não será essa vulnerabilidade aquilo que nos torna tão humanos?aquilo que nos enleva e magoa também?gostei destas tuas palavras!
walter
Ser vulnerável nem sempre é ruim...mas não ter coragem de sair da mornidão é sempre ruim.
Beijinhos doces cristalizados!!! ;o)
Gostei deste "desabafo poético". Muito bem escrito.
Beijinhos
sou há algum tempo leitor anónimo do seu blog e hoje deparei-me com um espaço que talvez goste de conhecer:
http://utopiaperfect.blogspot.com/
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